sexta-feira, 27 de maio de 2011

PEDRO FOI O CARA


Eu estava atravessando a ponte Rio-Niterói e olhando para a imensidão do mar vi, bem de longe, como se nada fosse, um barquinho, bem pequenininho e pensei: Caraca! Que sensação não teve o Pedro, aquele discípulo da bíblia, que andou no mar com Jesus. Daí pensei que se o Pedro pudesse falar algo para nós, hoje, acho que seria o seguinte:

- Não me importo com o que falem, pois eu fiz o que ninguém teve coragem de fazer. Posso ter vacilado por alguns instantes, mas ninguém teve a sensação que eu tive. Eu segurei a mão DELE, eu aprendi a confiar NELE, eu descobri que ELE me sustenta. Mas tudo isso eu só soube depois que me entreguei totalmente, depois que ousei, depois que confiei que ELE estava comigo e que eu podia todas as coisas com ELE. Eu mais do que ninguém provei o sabor de estar ao lado DELE e de realmente confiar, meu vacilo fez com que eu o amasse muito mais e me deu a certeza de que sempre que eu estiver prestes a afundar a mão DELE estará estendida a me ajudar. Portanto ouse, pois só erra quem faz e só conhece a Deus quem se arrisca para estar com ELE.

PS: Hoje, independentemente do seu erro Deus te diz que te ama, e erra não é motivo para abandoná-lo, pois "Ele te ama como você é, mas se recusa a te deixar desse jeito", permita que ele faça a mudança em você.

Amar...


Eu sou agente da ativa, e dentre milhares de verbos, o que mais me seduz é o verbo amar. Gosto dele na primeira pessoa do singular, mas convenhamos que nada melhor que ser agente da passiva e recebê-lo da terceira pessoa. Já faz um tempo que cheguei a conclusão que o verbo amar na terceira pessoa do singular, não necessita de um objeto direto. Amar deveria ser um verbo copulativo. Sem complementos, sejam circunstanciais ou relativos. Amar, pra mim, deveria ser como choveu, onde o sujeito é indeterminado e nenhum complemento é exigido. Assim como simplesmente chove, a gente simplesmente ama, o agente da passiva não importa, desde que ele se proponha a receber o meu verbo, tudo fica bem, tudo fica bom. Amar sempre no infinitivo, sem adjunto adverbial de tempo ou de lugar. Simplesmente amar.