sexta-feira, 27 de maio de 2011

Amar...


Eu sou agente da ativa, e dentre milhares de verbos, o que mais me seduz é o verbo amar. Gosto dele na primeira pessoa do singular, mas convenhamos que nada melhor que ser agente da passiva e recebê-lo da terceira pessoa. Já faz um tempo que cheguei a conclusão que o verbo amar na terceira pessoa do singular, não necessita de um objeto direto. Amar deveria ser um verbo copulativo. Sem complementos, sejam circunstanciais ou relativos. Amar, pra mim, deveria ser como choveu, onde o sujeito é indeterminado e nenhum complemento é exigido. Assim como simplesmente chove, a gente simplesmente ama, o agente da passiva não importa, desde que ele se proponha a receber o meu verbo, tudo fica bem, tudo fica bom. Amar sempre no infinitivo, sem adjunto adverbial de tempo ou de lugar. Simplesmente amar.

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