Algumas pessoas tentam parecer imutáveis, pois mudar poderia
ser sinônimo de fraqueza, de falta de caráter, ou sei lá mais o que se passa na
cabeça desse povo. Na minha visão é tudo
completamente diferente, mudar é sinônimo de força, de caráter, de honra, pois
aquele que reconhece que errou, ou que fez errado até ali é digno de louvor,
pois é necessário muito mais coragem para assumir o erro e pedir desculpas do
que para se esconder atrás de seus próprios sentimentos. Suicidar-se parece
muito mais fácil do que buscar um fim melhor (vide Judas e Pedro), dói assumir um
erro, mas esta atitude poderá lhe garantir um fim muito mais prazeroso. Eu sou
mutável, tem hora que grito, tem hora que rio, sou várias em uma só, já perdi
amigos que jurei serem eternos e conquistei amigos que nunca imaginei poder
conquistar, mas o bom de tudo isso é saber que um dia vou ter o que contar para
minha filha. Já menti e me arrependo, mas eu vivi, vivo intensamente, reconheço
meus erros, peço perdão, choro, xingo se necessário, mas nada fica contido em
mim, explodo de uma só vez, ás vezes em partículas, mas não deixo que o meu mal
acabe comigo mesma, pois foi por isso que Deus me fez humana, para viver, para
sentir, para explodir, caso contrário eu seria anjo.
terça-feira, 27 de março de 2012
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Bye, Bye...
Mensagem de despedida aos amigos mais especiais da EDITORA RECORD.
sexta-feira, 27 de maio de 2011
PEDRO FOI O CARA
Eu estava atravessando a ponte Rio-Niterói e olhando para a imensidão do mar vi, bem de longe, como se nada fosse, um barquinho, bem pequenininho e pensei: Caraca! Que sensação não teve o Pedro, aquele discípulo da bíblia, que andou no mar com Jesus. Daí pensei que se o Pedro pudesse falar algo para nós, hoje, acho que seria o seguinte:
- Não me importo com o que falem, pois eu fiz o que ninguém teve coragem de fazer. Posso ter vacilado por alguns instantes, mas ninguém teve a sensação que eu tive. Eu segurei a mão DELE, eu aprendi a confiar NELE, eu descobri que ELE me sustenta. Mas tudo isso eu só soube depois que me entreguei totalmente, depois que ousei, depois que confiei que ELE estava comigo e que eu podia todas as coisas com ELE. Eu mais do que ninguém provei o sabor de estar ao lado DELE e de realmente confiar, meu vacilo fez com que eu o amasse muito mais e me deu a certeza de que sempre que eu estiver prestes a afundar a mão DELE estará estendida a me ajudar. Portanto ouse, pois só erra quem faz e só conhece a Deus quem se arrisca para estar com ELE.
PS: Hoje, independentemente do seu erro Deus te diz que te ama, e erra não é motivo para abandoná-lo, pois "Ele te ama como você é, mas se recusa a te deixar desse jeito", permita que ele faça a mudança em você.
Amar...
Eu sou agente da ativa, e dentre milhares de verbos, o que mais me seduz é o verbo amar. Gosto dele na primeira pessoa do singular, mas convenhamos que nada melhor que ser agente da passiva e recebê-lo da terceira pessoa. Já faz um tempo que cheguei a conclusão que o verbo amar na terceira pessoa do singular, não necessita de um objeto direto. Amar deveria ser um verbo copulativo. Sem complementos, sejam circunstanciais ou relativos. Amar, pra mim, deveria ser como choveu, onde o sujeito é indeterminado e nenhum complemento é exigido. Assim como simplesmente chove, a gente simplesmente ama, o agente da passiva não importa, desde que ele se proponha a receber o meu verbo, tudo fica bem, tudo fica bom. Amar sempre no infinitivo, sem adjunto adverbial de tempo ou de lugar. Simplesmente amar.
quarta-feira, 13 de abril de 2011
REALIDADE
Vivenciamos o dia do caçador e, convenhamos, que a muito a caça não tem vez. O ditado apresenta dias alternados e cheios de surpresas, nos filmes e desenhos animados o mocinho sempre em sua hora, por mais que sofra o seu fim é sempre feliz. Mas estamos falando de algo mais complexo e mais cruel, estamos falando da nossa realidade.
A cada dia que passa, são maiores e mais chocantes as atrocidades com que nos deparamos. A sensação é sempre de insegurança, independente de onde estivermos. É como se ser psicopata tivesse se tornado uma profissão almejada por jovens e crianças, desde seu nascimento. É como se Bin Laden sofresse um tipo de mitose e se bipartisse milhares e milhares de vezes, dando origem a Suzane Richthofen, a Alexandre Nardoni, Bruno e por último a Wellington Menezes e a outros milhares não citados, isso aqui no Brasil, sem contar suas partes em vários outros países.
A conformidade ou a falta de memória, não sei, é o maior aliado desses atentados. Na história o povo foi as ruas para tirar um presidente do poder, mas nunca na história houve um movimento grande o suficiente, para atrair a atenção dos governantes e reivindicar segurança. Não que os últimos acontecimentos tivessem como ser evitados, mas com certeza seriam mais bem julgados, dando exemplo de que pagamos, de verdade, por nossos atos e não que a redução de pena por bom comportamento ou o dinheiro que temos na poupança possa limpar nosso passado. Passado só se limpa com pena justa, junto de arrependimento e mudança de caráter.
E para termos um país assim como queremos, ainda temos uma grande luta pela frente, o que não podemos é parar de lutar, pois como disse Elisa Lucinda em seu poema Só de sacanagem, “não dá pra mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dar pra mudar o final”.
A cada dia que passa, são maiores e mais chocantes as atrocidades com que nos deparamos. A sensação é sempre de insegurança, independente de onde estivermos. É como se ser psicopata tivesse se tornado uma profissão almejada por jovens e crianças, desde seu nascimento. É como se Bin Laden sofresse um tipo de mitose e se bipartisse milhares e milhares de vezes, dando origem a Suzane Richthofen, a Alexandre Nardoni, Bruno e por último a Wellington Menezes e a outros milhares não citados, isso aqui no Brasil, sem contar suas partes em vários outros países.
A conformidade ou a falta de memória, não sei, é o maior aliado desses atentados. Na história o povo foi as ruas para tirar um presidente do poder, mas nunca na história houve um movimento grande o suficiente, para atrair a atenção dos governantes e reivindicar segurança. Não que os últimos acontecimentos tivessem como ser evitados, mas com certeza seriam mais bem julgados, dando exemplo de que pagamos, de verdade, por nossos atos e não que a redução de pena por bom comportamento ou o dinheiro que temos na poupança possa limpar nosso passado. Passado só se limpa com pena justa, junto de arrependimento e mudança de caráter.
E para termos um país assim como queremos, ainda temos uma grande luta pela frente, o que não podemos é parar de lutar, pois como disse Elisa Lucinda em seu poema Só de sacanagem, “não dá pra mudar o começo, mas se a gente quiser, vai dar pra mudar o final”.
terça-feira, 12 de abril de 2011
EU NÃO ABRO MÃO
Eu não abro mão de ser feliz,
Não abro mão de fazer feliz a quem me faz,
Não abro mão de ser como sou,
Nem de viver intensamente esse amor
Deus me concedeu um presente,
O mais maravilhoso, de todos os que já recebi em minha vida,
Sei bem que Deus sempre me dá o melhor,
Portanto não abro mão do melhor de Deus pra mim
Não abro mão de amar,
Não abro mão de ser amada,
Não abro mão de lutar,
Afinal essa luta é minha
Quanto maior a luta,
Melhor a vitória,
Quanto mais difícil a batalha,
Mais gostosa a recompensa
Por esses e por mais milhares de motivos
é que eu não abro mão,
Porquê família não é instituição falida,
família é provisão divina
A luta de que falo é diária,
É intensa, é gostosa,
Não necessito me sentir ameaçada pra querer lutar,
Luto porquê amo e porquê quero ser sempre assim como sou... FELIZ!
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Felicidade relativa
Existe uma certa, ou melhor, uma total relatividade que sonda a palavra felicidade.
Uma das definições que o nosso "AURÉLIO" exibe para felicidade é: "s.f. Estado de perfeita satisfação íntima".
E eu garanto que ninguém possui tanta satisfação intima ao ver o flamengo perder quanto eu. rs E ninguém possui tanta satisfação íntima ao ver o vasco perder quanto meu pai, enfim, isso é uma prova mais do que certa de que felicidade é algo totalmente relativo.
Pensemos então: Por quê questionamos as pessoas a respeito da felicidade delas, usando argumentos favoráveis ao nosso ponto de vista?
Exemplo: Uma "jovem" de 20 anos resolve se casar e sempre que toca no assunto com alguém as pessoas perguntam: Nossa! Você vai casar assim tão novinha?? Porquê? Você namora a quanto tempo? Vocês têm estabilidade financeira? Porquê querem casar?
O questionador usa do ponto de vista dele para argumentar a pessoa (eu, rs). Paremos pra pensar... porquê uma pessoa com 20 anos é muito nova pra casar, mas não é pra ter filho?? Já que vemos dezenas de meninas com cerca de 13 a 20 anos já mães... portanto analisamos que 20 anos é uma idade relativamente baixa para se assumir um compromisso sério, ter obrigações com casa, trabalho, marido e etc... no entanto não é uma idade baixa para ter um filho, correto? Até porquê ter filho antes de casar e com menos de 15 anos hoje se tornou "normal", pelo menos 20% das mulheres com menos de 20 anos já são mães. Até porquê para ser mãe hoje em dia não é necessário uma grande responsabilidade, afinal tem tanta gente pra cuidar dos filhos, as avós, as tias, as irmãs ou até mesmo as tias da creche.
2 anos é muito pouco tempo para se casar, afinal, com 2 anos de relacionamente ninguém conhece ninguém. Mas 1 noite, um dia ou algumas horas é o suficiente para dividir intimidade e se entregar a outra pessoa, até porquê é só sexo mesmo né, como ouço pessoas dizerem: "Ninguém é de ninguém, todo mundo é de todo mundo".
Como questionamos a estabilidade financeira de uma pessoa que quer casar, mas quando uma "amiga" aparece dizendo que está grávida sem ao menos ter um namorado a primeira reação é: "Ai que bonitinho"!
Porquê questionamos o porquê duas pessoas novas querem se casar e não questionamos duas pessoas de mais idade? O amor agora tem idade? "O ministério da saúde adverte, o amor só existe a partir dos 30 anos. Em caso de sintomas anteriores a esta idade, favor desconsiderar o sentimento". rs
Algumas pessoas tem o hábito de estereotipar o marido da amiga, por conta do marido que ela tem. Que culpa tenho eu, se você escolheu errado, ou se o seu marido mudou após o casamento? Isso não significa que TODO marido irá mudar, nem que TODO o casamento trará tristezas aos participantes dele.
Concluindo que ninguém mais aguenta... rs
Vamos parar de julgar a vida das pessoas pela nossa. E isso serve para todos nós, inclusive para mim. Se você não é feliz, isso não significa que sua amiga não possa ser. Se o seu modelo de felicidade é ter dinheiro, não significa que sua amiga não possa ser feliz tendo o necessário. Enfim a idéia de felicidade é pessoal, é mutável, e pra mim é definida de uma forma que talvez não seja pra você... É TER JESUS E ANDAR COM ELE SEMPRE!
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